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A aplicabilidade da Regra de Três 1, enquanto método empírico calcado na observação de cerca de uma duzentena de atividades econômicas em todo mundo, está condicionada a dois requisitos 2: a indústria analisada deve estar atuando em um mercado competitivo e estar posicionada em uma economia madura.
Considerando que as premissas definidas pelos idealizadores da referida teoria sejam aplicáveis ao mercado financeiro brasileiro, mais especificamente ao setor de bancos comerciais, segue-se análise ponderando as observações realizadas por Sheth e Sisodia na já mencionada obra.
A atividade econômica de intermediação financeira no Brasil, encontra-se, conforme entendimento majoritário em um estágio de desenvolvimento intermediário, o que explica a coexistência de várias instituições competindo em regime de certa igualdade. Uma análise cronológica dos movimentos estratégicos no mercado denota a convergência para as observações realizadas por Sheth e Sisodia, no sentido da materialização da denominada Regra de Três. Como exemplo da seleção natural verificada citam-se a retirada do mercado de bancos comerciais como Bamerindus, Excel, Econômico, que foram ou incorporados ou extintos após intervenção da autoridade regulamentadora. Mais recentemente pode-se mencionar as fusões das operações brasileiras dos grupos ABN Real Amro Bank e do espanhol Santander, bem como dos bancos brasileiros Unibanco e Itaú.
Outra constatação verificada no mercado brasileiro que apresenta similaridade com o preconizado na Regra de Três é o status quo dos bancos estaduais, que por não possuírem grau de especialização que lhes permitissem praticar grandes margens de lucros e tampouco fatia de mercado para competirem em igualdade com os grandes conglomerados, vêm sendo paulatinamente absorvidos. A título de exemplo citam-se a incorporação do BANESTADO (PR) pelo grupo Itaú e da Nossa Caixa (SP) e BESC (SC) pelo Banco do Brasil.
De acordo com o trabalho desenvolvido por Sheth e Sisodia, os players de uma determinada indústria são classificados como generalistas ( full time generalist), especialista de produto ou mercado ( product or market specialist), e aqueles competidores que situam-se em posição intermediária entre estes dois pólos, na vala (ditch).
A observação do mercado financeiro brasileiro resulta na constatação de alguns competidores que se enquadram na definição de generalistas: bancos que possuam participação no mercado de pelos menos 10% e cuja rentabilidade é diretamente proporcional ao crescimento domarket share. Como exemplo citam-se Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e HSBC.
Os competidores elencados como especialistas tendem a ter atividades econômicas principais diversas de bancos comerciais. Como especialista de mercado citam o Banco BMG, que foca sua estratégia em empréstimo para aposentados e financeiras como BV, OMNI e Votorantim, que possuem como produto principal o financiamento de veículos.
Por fim, osplayersque se encontram na vala podem ser exemplificados pelos bancos estaduais, que não possuem especialização para praticarem grandes margens e tampouco fatia de mercado suficiente para competirem com os generalistas. BANRISUL, Banco do Piauí e BRB são exemplos de instituições que buscam equacionar sua posição no mercado financeiro brasileiro.
1 S HETH, J; SISODIA, R. Competitive markets and The Rule of Three. I vey Business Journal, Ed. Se tembro /O utubro 2002, in http://www.iveybusinessjournal.com/view_article.asp?intArticle_ID=195 . Consulta em 11/04/2010.
2Ibid, pag, 1.
Você concorda com os resultados desta pesquisa? Em sua opinião, o que contribui para esta falta de atitude?
O resultado pode ser comparado com o tabagismo. Da mesma forma que a atitude sustentável, o hábito de fumar é admito por todos como algo nocivo e prejudicial à saúde, mas o índice de pessoas que deixam de fumar é menor que a taxa de ingresso de novos tabagistas. Qual o paralelo entre as duas atitudes, ou falta de atitude? O simples fato de que embora a ação inconsequente ocorra hoje, as consequências sabidamente dar-se-ão no termo futuro. E no caso das consequências ambientais, quando ocorrem são facilmente transferidas à terceiros pelo cidadão comum. Culpam-se empresas, governos e o vizinho.
Pesquisas como a apresentada expõem somente o comportamento do cidadão médio, consciente de suas atitudes, mas incapaz de fazer algo, ou de fazer algo mais. É preciso que a consciência das atitudes presentes e sua corresponde consecutividade futura rompa o ciclo da inércia comportamental de empresas, de governos e do vizinho. E principalmente a nossa.
Você se encaixa neste perfil de pessoas? Por quê?
Sim. Eu, meu vizinho, você e seu vizinho. Todos nós. Não há ninguém, absolutamente ninguém que não possa ter mais atitudes socioambientais responsáveis em nosso dia-a-dia. Embora a consciência da degradação socioambiental seja um conceito muito difundido, é facilmente esquecido quando se entra no campo das ações, em virtude da necessidade de ações imediatas, de regra contaminada por conceitos incompatíveis com a premência de um mundo poluído social e ambientalmente, que são praticadas de forma automatizada, irracionada.
O que acha que pode ser feito para que a teoria e as “palavras” se tornem ações?Seja no meio empresarial, na sua casa, no trabalho, no seu bairro, etc.
A transmutação dos valores socioambientais em ações, passa, necessariamente, por uma reestruturação do macroambiente econômico. Enquanto os combustíveis renováveis não forem economicamente competitivos continuaremos queimando reservas de combustíveis fósseis, embora a consciência da relação causa-efeito seja de conhecimento geral. Enquanto as lâmpadas de baixo consumo não se mostrarem economicamente viáveis continuaremos aumentando nossa demanda por eletricidade, embora saibamos que não seja uma atitude sustentável. O imediatismo econômico pregado pelo capitalismo (o sistema vigente, vencedor entre outros sistemas, e para muitos imutável) impõem à sociedade a necessidade de abdicar de certas ações sustentáveis face a premência dos aspectos econômicos, supervalorizados na sociedade de consumo.
Considerando que a citada sociedade de consumo não se alterará drasticamente no ambiente capitalista, e que o referido modelo econômico continuará vigorando, a missão de facilitador da empregabilidade das práticas socioambientais, em maior ou menor grau já incutidas na sociedade, cabe às estruturas de mercado, sejam elas governo ou o próprio mercado, como se verifica em modelos liberais. A expectativa de que a sociedade de consumo altere os meios de produção para um modelo sustentável, como a pesquisa evidencia, apresenta resultados lentos e muitas vezes inócuos. Enquanto não considerarmos que a lógica da sociedade de consumo subverte a consciência socioambiental, continuaremos no campo das idéias, publicando pesquisas sobre a inefetividade das políticas de conscientização.
Fonte:
http://www.iea.usp.br/artigos/limoeirocardosoflorestan1.pdf
Capitalism: A Love Story - Michael Moore
Suponha que você ocupe um cargo de liderança em sua agência. Que argumentos apresentaria para convencer a sua equipe de liderados para que fosse obtido o comprometimento com um projeto interno do BB sobre Gestão Socioambiental que não redundaria em ganhos salariais diretos aos seus colaboradores? Cite, no mínimo, 4 argumentos.
Estabelecimento de política interna de redução de spread nas concessões de crédito às micro e pequenas empresas, freqüentemente não abrangidas pelas salvaguardas estabelecidas pelo protocolo de Princípios do Equador, com o intuito de incentivar o desenvolvimento de negócios sustentáveis. Esta prática visa impulsionar o aumento de densidade de projetos com enfoque socioambiental, considerando que tais práticas são estimuladas, seja por exigência da legislação ou por abordagem mercadológica, a um número restrito de empresas, com grandes orçamentos e investimentos. No entanto, embora o montante aplicado pelas micro e pequenas empresas (MPE) seja, de regra, substancialmente inferior, seu número muito superior em relação às grandes corporações resulta em volumes aplicados muito mais expressivos, e talvez tão importante quanto o orçamento aplicado em projetos socioambientais seja o processo de interiorização destes projetos, que muitas vezes restringem-se às áreas de atuação das grandes empresas, geralmente concentradas em grandes centros ou circunjacentes às suas plantas operacionais. Desta forma, embora o projeto proposto resulte em perda de receita em horizonte de curto prazo, argumenta-se: